Manifesto de um Quase BIKER

Vivi a vida toda num sonho de liberdade!

Queria, desde sempre, que os cabelos ficassem soltos e compridos e livres das amarras da vida e dos "bons-costumes". Queria-os compridos e nunca os tive assim.

As formalidades, as convenções, os tratados de Como Portar-se em Público, Como Ser um Bom Profissional e tantos outros, indicavam e ainda indicam: cabelos curtos, barba aparada, calças+sapatos+camisas de gola+gravatas e paletós!

Queria a liberdade de poder transitar por entre as faixas, mesmo onde não havia faixas!

Queria poder "montar" numa motocicleta e nela, desvendar os segredos da liberdade!

Queria isso e muito mais.

As convenções prenderam-me como amarras impossíveis, queria ser Houdini!

Talvez seja pelo desejo, sempre respeitei motociclistas e motoqueiros,  inclusive os cachorros-loucos que passam por mim.

Ainda há de chegar o dia d´eu montar numa motocicleta, deixar as convenções de lado, respirar o ar duma estrada qualquer, suspirando e transpirando liberdade... talvez alguns outros estarão comigo... talvez não.

Mas, enquanto não assumo essa faceta rebelde, Easy Rider, quase Peter Fonda, quase Marlon Brando meio James Dean, dirijo meu carro sempre com os vidros abertos (e pouco me importa se está frio, melhor se estiver!).

Há que chegar esse dia!

Por sorte, minha sogra não é Esperança, se fosse, eu não aguentaria esperar pelo dia que vai chegar!

Um comentário:

  1. Fala Rubinho!
    Mto bom o texto ,
    exprime o que muita gente enfurnada em seus
    carros no transito pensam.
    Afinal não é só liberdade desse trânsito tetris
    mas também a sensação de vento no rosto e
    perigo moderado. hahaha
    enfim
    "quatro rodas transportam seu corpo, duas rodas libertam a alma"

    aquele abraço!

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