Que o Universo todo
desconstrua-se, por inteiro
desmanche-se... pouco importa!
Quando nasci, já existia!
Cresci, continuava lá...
... e aqui!
Que me importa se é infinito?!
Um dia hei de morrer mesmo!
Não interessa-me saber de quantos astros
e estrelas e galáxias e tudo mais
se,
o Universo não sabe quem sou!
Estou nele, não
ele em mim!
Faço parte dele...
... não ele de mim!
Que o Universo todo
desconstrua-se!
Remodele-se...
... que possa ver-me, ouvir-me, sentir-me!
Refaça-se!
Recupere-se!
Reconstrua-se, ou
se nada disso;
Desconstrua-se!
E que não importe-se
comigo
que sou Poeta!
Posto que Poeta poeteia a poesia do universo
daquilo que sente!
Não daquilo que desconhece!
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