Giordano Bruno, no Tribunal da Santa Inquisição:
"Maior foi o vosso temor ao pronunciar a sentença contra mim, do que eu ao recebê-la!"
Por quantas e tantas vezes ainda
veremos coisas assim?!
Proferem-me uma sentença de medo!
Sentenciam-me à viver minha plenitude, por medo
das coisas ditas normais!
Enraiveço-me das sentenças aos outros,
as quais são proferidas também por medo!
Que dizer, então;
do temor ao novo,
aos novos tempos,
à nova consciência do mundo;
às novas idéias todas...
... que dizer então
dos temores do novo amor?
Ama-se uma vez, por vez!
Ama-se, na vida, tantas vezes quantas
forem tentadas... uma só:
só para quem tem muita sorte!
Ama-se, muitas vezes... uma por vez...
... ou não!
Quem sabe de mim, sou eu!
Eu sei se amo uma ou mais vezes ao mesmo tempo,
mesmo que sejam amores diferentes...
Quem mais poderá saber?!
De mim?! Ninguém!
Bebo do vinho que me trouxeram de longe...
... nem sei de onde veio...
... veio de longe, posto que não era meu!
... me veio por presente e não ficou para depois,
não era prá ser futuro; me foi presente!
Bebemos e brindamos!
O presente é passado... bebido...
... sorvido até a última gota...
... eterno o instante da entrega!
Defendo meus ideais, como quem
luta pela vida à cada instante!
Defendo minha vida, como quem
não tem ideais... só idéias...
... vida...
... temor e morte!
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