Findava a madrugada e cheguei...
... entrei, tranquei a porta e fui ver-te:
dormias o sono dos justos, dos exaustos,
das mães cansadas da lida com as crianças...
Tive vontade de deitar... quase deitei!
Preferi sentar-me à beira da cama e
admirar teu sono...
... tentei entrar no teu sonho!
Quisera, acordado,
conhecer os segredos dos sorrisos
que teus sonhos sorriam...
... impossível...
Despí-me das razões, das ações do dia e da noite!
Deitei de lado as responsabilidades,
findas ao fim da madrugada...
... minha última, naquelas horas era
chegar em casa à salvo...
... são!? não sei...
... sou Poeta!
Fiquei ali... quase que velando
pelo teu sono...
... fui olhar as crianças; dois
anjos que dormiam como se estivessem
cansados pelas flechas alçadas,
roubadas de Cupido,
nas brincadeiras do dia todo!
Finda a madrugada, cheguei...
... olhei-te com os olhos d´alma
e naquele instante,
mais uma vez:
fui feliz!
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